Ausência em debates prejudica transparência e confronto de ideias nas eleições 2024

A participação de candidatos em debates eleitorais é essencial para fortalecer a democracia e garantir que o eleitorado tenha acesso a informações transparentes sobre as propostas de governo. A ausência de Marçal Filho, candidato do PSDB à Prefeitura de Dourados, no terceiro debate das eleições 2024, organizado pela Rádio FM 92,1, levanta questionamentos sobre o compromisso com o diálogo público, especialmente em uma eleição tão decisiva para a cidade.

O debate, realizado no auditório da UFGD, contou com a presença dos candidatos Alan Guedes (PP), atual prefeito e candidato à reeleição, Tiago Botelho (PT), Bela Barros (PDT) e Beto Teles (PSOL/Rede). A ausência de Marçal Filho, que já havia faltado a outros dois debates importantes, justificada por ataques pessoais, priva o eleitor de uma oportunidade crucial de comparar planos de governo e avaliar a postura de cada candidato em situações de confronto de ideias.

Debates proporcionam um ambiente plural, onde os candidatos podem ser confrontados com questionamentos diretos e críticos, obrigando-os a expor suas posições de forma clara e honesta. Para o eleitor, esses eventos são fundamentais, pois vão além da propaganda eleitoral, oferecendo uma visão mais completa dos candidatos em momentos de pressão. A falta de participação em debates pode ser vista como uma perda para o eleitor, que tem o direito de avaliar todos os candidatos de maneira equitativa.

A ausência de um candidato em múltiplos debates também pode sinalizar despreparo ou falta de interesse em dialogar com o público e adversários, o que pode influenciar negativamente a percepção dos eleitores. Em suma, comparecer aos debates é uma demonstração de respeito ao processo democrático e àqueles que, no final, decidirão o futuro da cidade.