No dia 1º de novembro, celebramos o Dia do Coveiro, uma homenagem aos profissionais que exercem uma função essencial e, muitas vezes, invisível: o cuidado e o zelo pelos cemitérios. Esses trabalhadores enfrentam diariamente um ambiente de luto e dor, acolhendo com seriedade e respeito as famílias em seu momento mais difícil. Embora sua profissão carregue estigmas e tabus, os coveiros são fundamentais para garantir dignidade no momento do último adeus.
A responsabilidade de um coveiro vai muito além do sepultamento. Eles mantêm o cemitério em bom estado, preservando um espaço que é sagrado para muitas famílias, especialmente no Dia de Finados, em 2 de novembro, quando os cemitérios recebem milhares de pessoas em visita a entes queridos. Nessas graças, a dedicação e o esforço dos coveiros são ainda mais evidentes, pois eles garantem que tudo esteja organizado e que o ambiente seja acolhedor para o público.
Tiago Coveiro, de Dourados, é um exemplo de compromisso com a profissão. Aos 31 anos, Tiago contou que passou 90% das datas festivas e comemorativas em um cemitério, atendendo famílias enlutadas. Com mais de uma década de experiência, ele destaca a importância de sua presença nesse momento tão delicado para as famílias, sendo um apoio invisível, mas fundamental.
A todos os coveiros, nosso respeito e admiração. Seu trabalho é, sem dúvida, uma prova de dedicação e empatia, mostrando que, mesmo na dor, há pessoas que zelam pelo bem-estar das famílias.
Fonte: Jornal Alerta Dourados