SIG de Dourados prendeu em flagrante 2 indígenas suspeito do latrocínio

Uma mulher de 42 anos foi encontrada morta na tarde do dia 06 de janeiro de 2024, na aldeia Bororó, em Dourados. O corpo foi encontrado com uma camiseta amarrada no pescoço e amarrado em uma árvore no terreno de sua residência.

A Polícia Civil, a Polícia Militar e a Perícia estiveram no local e inicialmente o caso foi tratado como suicídio. No entanto, notou-se a falta de alguns pertences da casa da vítima e valores que ele tinha sacado dos seus benefícios sociais.

Diante desses fatos, os parentes próximos da vítima, entre eles seus filhos, seu convivente e dois sobrinhos, foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento.

Durante os depoimentos e em contato com o médico legista para avaliação do cadáver, foi descoberto que a vítima tinha sofrido asfixia mecânica por estrangulamento e não enforcamento, o que indicava um crime de homicídio.

Desta forma, policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) passaram a confrontar as testemunhas sobre os últimos momentos da vida da vítima. Cleonicio Fernandes Sanches, de 49 anos, convivente da vítima, e Juliano Ramires Vasques, de 33 anos, sobrinho da vítima, passaram a apresentar versões contraditórias dos fatos.

Ambos residiam com a vítima e, neste contexto, os suspeitos foram confrontados em suas versões, bem como com as imagens do local e fotos da vítima. Momento em que acabaram confessando o crime.

Durante a confissão, ambos confirmaram que mataram a vítima com a finalidade de subtrair o dinheiro que a vítima trazia consigo. Eles também confessaram que, após os fatos, tentaram simular que a vítima teria se suicidado, a amarrando com uma camiseta em um tronco de árvore.

Após a confissão, Cleonicio e Juliano foram presos em flagrante e encaminhados à delegacia. Os fatos seguem sendo apurados pelo SIG.

Motivação do crime

De acordo com as investigações, Cleonicio e Juliano planejaram o crime para subtrair o dinheiro que a vítima tinha sacado dos seus benefícios sociais. No dia do crime, eles foram até a casa da vítima e, durante uma discussão, Cleonicio estrangulou a vítima.

Após matar a vítima, os suspeitos amarraram o corpo com uma camiseta e o penduraram em uma árvore, na tentativa de simular um suicídio. No entanto, as investigações da Polícia Civil apontaram que o crime foi um homicídio.

Prisão dos suspeitos

Cleonicio e Juliano foram presos em flagrante e encaminhados à delegacia. Eles responderão por homicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel.

O crime causou comoção na aldeia Bororó e gerou preocupação entre os moradores. A Polícia Civil está intensificando as investigações para identificar e prender outros envolvidos no crime.