A deputada federal Camila Jara (PT-MS) esteve no centro de uma polêmica na madrugada deste domingo (22), ao protagonizar um confronto verbal com policiais militares durante uma ação de fiscalização em bares no centro de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Segundo informações de testemunhas e da Polícia Militar, a parlamentar, que aparentava estar sob efeito de álcool, teria discutido com os agentes após presenciar uma abordagem policial.
De acordo com o relato da deputada, um dos policiais desceu da viatura com a arma em punho e teria apontado o equipamento tanto para civis presentes quanto para ela, situação que, segundo Jara, gerou revolta e indignação. A parlamentar alegou ainda que as ações realizadas pelos militares foram excessivas e desrespeitosas.
Por outro lado, o 1° Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança na área, emitiu nota oficial esclarecendo que as ações fazem parte de uma rotina preventiva. As fiscalizações incluem policiamento ostensivo e verificação de alvarás de funcionamento de bares e restaurantes, com o objetivo de coibir a perturbação do sossego, poluição sonora e prevenir crimes contra o patrimônio. A PM ressaltou que recebe diariamente diversas denúncias relacionadas a esses problemas na região central da cidade.
Ainda segundo a corporação, a deputada teria ido em direção à viatura de forma agressiva, dificultando o andamento das ações. Apesar do tumulto, não houve registro de feridos ou detenções relacionadas ao episódio.
A confusão reacendeu o debate sobre a relação entre agentes públicos e autoridades parlamentares, além da eficácia e abordagem das ações policiais em áreas de lazer urbano. Camila Jara, que é conhecida por defender pautas ligadas aos direitos humanos e sociais, ainda não comentou oficialmente sobre a acusação de embriaguez, mas reforçou a necessidade de revisão nos protocolos de abordagem policial.
O caso segue repercutindo e dividindo opiniões, enquanto o comando da PM e o gabinete da deputada buscam esclarecer os fatos.
G7 Mídia