A família de um jovem de 25 anos procurou a delegacia depois do rapaz desaparecer, nesta segunda-feira (16), em Campo Grande, no bairro Nova Lima. Ele teria sido ameaçado por agiotas.
O pai da rapaz contou na delegacia que o filho estava viciado no Jogo do Tigrinho e que havia pegado dinheiro com agiotas. Conforme o relato do pai, a vítima estava fazendo tratamento psicológico para largar o vício.
Ainda conforme o relato, nesta segunda (16), o rapaz recebeu uma ligação de um dos agiotas cobrando o dinheiro emprestado pelo jovem. Logo após o telefonema, o rapaz sumiu.
Segundo informações, ele estava trajando uniforme da empresa onde trabalha, de cor cinza e botina marrom. O rapaz é branco, de cabelos castanhos e tem barba.
Seguindo a orientação do Ministério da Saúde, todas as USFs (Unidades de Saúde da Família) de Campo Grande devem atender os pacientes com transtorno de jogos, o famoso Tigrinho, assim como os CAPs (Centros de Atenção Psicossocial).
A decisão ocorre após o Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas emitir uma nota técnica sobre o assunto às secretarias de saúde dos municípios, devido à crescente onda de pessoas com transtorno relacionado aos jogos de aposta on-line.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a família e os amigos do paciente com transtorno de jogo devem receber apoio e cuidado até mesmo para a implementação de "estratégias necessárias para enfrentar o problema". Conforme a nota, tanto a Atenção Primária à Saúde (UBS, e-Multi) como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), em todas as suas modalidades (CAPS I, II e III, CAPSad, CAPSi), podem acolher pessoas apresentando necessidades decorrentes do jogo e realizar os cuidados com base na estratificação de risco.
Fonte: Jornal Midiamax