Uma mulher, de 33 anos, procurou a delegacia para denunciar um possível caso de estelionato, onde uma corretora de imóveis não entregou o contrato de aluguel e "sumiu" após ter recebido o valor com caução . O caso aconteceu em Campo Grande e foi registrado na Depac Cepol.
A vítima procurou a delegacia na terça-feira (22) para relatar que fez o pagamento do aluguel e caução de R$ 8,4 mil, mas não recebeu o contrato de aluguel, nem o valor de volta.
Conforme o boletim de ocorrência, a cliente contou que negociou o aluguel de um imóvel no bairro Cidade Jardim, com a corretora. Durante a intermediação, foi fechado acordo e seguiram para a assinatura do contrato e pagamentos.
Ambos foram até o cartório, porém no momento da assinatura a vítima percebeu que o documento não estava assinado pelo proprietário do imóvel. Ao questionar a corretora, foi informada que mesmo assim receberiam a chave diante do pagamento de R$ 8,4 mil e depois seriam enviado o contrato devidamente assinado.
A vítima então fez o pagamento e pegou a chave. No dia seguinte entrou no local para fazer a limpeza, e percebeu que não havia água.
Foi feito contato com a corretora para que enviasse o contrato para que fosse feita a ligação da água e luz. A mulher teria dito que enviaria na segunda-feira (21), o que não foi feito.
Ao não conseguir resolver a situação, a vítima disse para a corretora que iria desistir do contrato e queria o valor de volta. Dali em diante, segundo informou à polícia, a corretora teria bloqueado a vítima e desativou as redes sociais e não conseguiu mais contato.
Ao realizar o registro de ocorrência, a vítima descobriu que a corretora já havia feito um.
A reportagem teve informação de que a corretora em outra situação com outro cliente, registrou ocorrência após ser ameaçada por ele.
Ela explicou que o imóvel que estava fazendo corretagem para o autor estava com uma pendência no cartório e deve demorar muito tempo para resolver. Explicou que o cliente estava ciente dos fatos do contrato e que poderia desistir a qualquer momento tendo o valor de volta, porém ele insiste em querer o apartamento.
Devido a isso, o homem passou a enviar mensagens ameaçando, dizendo que iria armado no imóvel.
A reportagem não conseguiu contato com a corretora, nem a encontrou nas redes sociais, mas aguarda retorno do Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis 14ª Região). O espaço segue aberto para futuras manifestações.
Fonte: Jornal Midiamax