A Polícia Civil de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, investiga se o caso do feto encontrado morto em meio a sacos de lixo, nesta terça-feira (17), seria infanticídio. O bebê, um menino, foi encontrado por um funcionário da coleta de lixo.
O delegado Fillipe Araújo Izidio Pereira, que está à frente das investigações, disse que exames genéticos e também periciais foram realizados para saber se o bebê nasceu com vida ou se foi um aborto.
"Colhemos o material genético para a perícia e o laudo é importante para sabermos se foi um crime de auto abortamento, se a criança nasceu com vida, o que seria um infanticídio ou homicídio, dependendo do caso e se a mãe estava ou não em estado puerperal. Tínhamos uma suspeita, que compareceu à delegacia, mas a hipótese foi descartada", revelou o delegado ao site Diário Corumbaense.
Ainda segundo informações, a polícia está atrás da mãe do bebê. "Estamos realizando levantamentos de informações junto à Assistência Social da Prefeitura, do Conselho Tutelar, hospitais também, para identificar mulheres em situação de vulnerabilidade que podem ser suspeitas. Vamos fazer exames para saber se tiveram uma gestação recente e mantendo-se a suspeita, faremos o exame genético", falou.
O caso aconteceu na Rua Geraldino Martins de Barros, quase esquina com a Rua Colombo. O coletor achou o feto por volta das 20 horas quando recolhia as sacolas de lixo na região. Ele relatou que ao recolher o lixo e colocar no caminhão da empresa, deixou cair uma sacola, e quando foi verificar percebeu que era um bebê.
Em seguida, falou para o motorista do caminhão, que de imediato acionou o encarregado da empresa informando o fato, segundo o site Diário Corumbaense. Uma moradora disse que ficou em choque.
"Fui entregar uma encomenda na frente para uma vizinha, quando ela me chamou para ir até a casa dela. Quando retornava para casa, veio o trabalhador, que estava em estado de choque, e, me parou dizendo que havia achado uma criança no lixo. Fui lá, olhei, fiquei também assustada e avisei meu esposo", disse a moradora.
Fonte: Jornal Midiamax