Policiais Civis de MS realizam paralisação de 24 horas em campanha por valorização salarial

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul realizarão uma paralisação de 24 horas, a partir das 8h da manhã desta quinta-feira (19), com término previsto para as 8h da sexta-feira (20). O movimento faz parte da campanha salarial organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS). Esta ação visa pressionar o governo estadual a cumprir promessas relacionadas à valorização salarial da categoria e ao reconhecimento da importância do trabalho desempenhado pelos policiais civis.

O movimento começou no final de agosto, quando a categoria intensificou suas reivindicações, buscando uma resposta concreta do governo. Os policiais civis lutam por reajustes salariais, melhores condições de trabalho e o reconhecimento de sua relevância na manutenção da ordem e segurança pública. Segundo o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, "os policiais civis desempenham um papel essencial na garantia da segurança da sociedade, e a valorização desse trabalho é fundamental para a continuidade de um serviço público de qualidade". Barbosa também conclamou todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem à paralisação, enfatizando a importância de demonstrar a força e a unidade da categoria.

Embora a paralisação seja uma medida de pressão ao governo, o Sinpol-MS assegura que a população não ficará desassistida. Serviços essenciais como atendimentos a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito continuarão a ser realizados normalmente. Segundo a entidade, a segurança pública será preservada durante as 24 horas de paralisação, com os casos mais urgentes recebendo atendimento imediato.

A categoria reivindica, há tempos, que o governo estadual cumpra as promessas de valorização salarial e melhores condições de trabalho feitas durante campanhas e negociações anteriores. A expectativa é que, com a paralisação, o governo abra um canal de diálogo para atender às demandas e buscar uma solução satisfatória para ambos os lados.

Caso o governo não responda de forma concreta, o movimento poderá se intensificar, ampliando a mobilização e prolongando o período de paralisações.